O Tarot Intuitivo se fundamenta em 3 premissas:
1. Ver as cartas com a Intuição / 3º OLHO
2. Entender sua linha Transpessoal e abordagem Fenomenológica
3. Reconhecer sua ligação com vários conceitos da Psicologia Analítica e Arquetípica
A partir desas perspectivas, o Tarot Intuitivo pode ser compreendido pelo seu efeito catártico profundo, trazendo conteúdos do inconsciente que ampliam nossa capacidade intuitiva além das funções das sensações, sentimentos e pensamentos.
1. Ver as cartas com a Intuição / 3º OLHO
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Localização da glândula pineal, o nosso 3º olho |
A palavra do terceiro olho em Kabbalah significa 'Sabedoria'. Ver com o 3º olho é, literalmente, conseguir enxergar a verdade sem o uso da lógica ou razão, através do sexto Chakra ou Chakra Ajna, que é responsável pelo nosso sexto sentido.
O Chakra do Terceiro Olho é responsável pelas seguintes características:
Este Chakra também é usado para perceber energias sutis alem do mundo material. Quando você desperta o seu Terceiro Olho, começa a ter uma intuição e percepção interna mais refinada.
- Visão Espiritual
- Intuição
- Percepção dimensional
- Criatividade
Este Chakra também é usado para perceber energias sutis alem do mundo material. Quando você desperta o seu Terceiro Olho, começa a ter uma intuição e percepção interna mais refinada.
2. Entender sua linha Transpessoal e abordagem Fenomenológica
O Tarô Intuitivo é de linha Transpessoal e Fenomenológica, assim como as Constelações
Familiares e as Terapias de Telas Mentais ou por Imagens.
- Linha Transpessoal
É uma forma de sincretismo teórico desenvolvida nos anos sessenta
por Abraham Maslow (1908 – 1970) e que abarca conteúdos de
muitas escolas, como as teorias de Carl G. Jung, Viktor Frankl, Fritjof
Capra, Ken Wilber e Stanislav Grof.
A palavra transpessoal significa “além do pessoal” e seu objetivo é
explorar o crescimento humano e ajudar as pessoas a descobrirem
a essência profunda que existe além das dimensões do ego.
- Abordagem Fenomenológica
Edmund Husserl (1859-1938) foi o primeiro teórico dentro desse
campo. Neste modelo entende-se que o mundo sensível, por ser
composto por energia, não é completamente óbvio à nossa
consciência, e por isso é saudável duvidar de suas manifestações,
assim como é positivo a suspensão de juízo ao percebê-lo.
Ter uma atitude fenomenológica é ter um olhar sem vícios e juízos. É saber que perceber
com os sentidos é o que “parece” e não necessariamente o que “é”.
Nesta abordagem, busca-se entender o tarot com a mente aberta e o discernimento
dirigido. Essa visão permite entender a vivência dos consulentes no mundo em que vivem e como esses consulentes percebem o mundo à sua volta para, enfim, reconhecer o significado de cada fato na vida
da pessoa.
>> Saiba mais sobre a fenomenologia:
3. Reconhecer sua ligação com vários conceitos da Psicologia Analítica e Arquetípica
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Carl Gustav Jung, pai da psicologia analítica |
No livro "Jung e o Tarô: Uma Jornada Arquetípica" de Sallie Nichols esta estreita relação do pai da psicologia analítica com o Tarot fica bem clara. Mas são com os estudos do psicólogo americado pós-junguiano James Hillmann (1926-2011) que a dimensão transformadora de uma sessão terapêutica com o Tarot pode ser melhor entendida.

James Hillman ao lado do seu best-seller "O Código da Alma: Em Busca do Caráter e Chamado"
James Hillman foi o principal autor da chamada psicologia arquetípica que, diferente das linhas tradicionais da psicologia, não procura achar um significado específico para o que está acontecendo com um paciente.
A Psicologia Arquetípica é uma psicologia que busca reconhecer a fantasia e o mito como produtos e produtores da vida psicológica. Para ilustrar as múltiplas personificações da psique, Hillman fazia referência a deuses, semideuses e outras figuras mitológicas referidas como placas de som que ecoam as pequenas melodias da vida cotidiana,[7] apesar de insistir que essas figuras não devem ser usadas como uma "matriz principal" para comparar ou diminuir a riqueza simbólica da atualidade.
A psicologia arquetípica é uma terapia que parte do princípio que olhar para a condição pode ser mais importante que tentar analisá-la e colocá-la dentro de uma referência pronta. Esta 'tese' é, aliás, a base do saber fenomenológico de Edmund Husserl (1859-1938), das Constelações Sistêmicas de Bert Hellinger (1925-2019) até da pedagogia do olhar de Rubem Alves (1933-2014).
"As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos." - Rubem Alves
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